O mercado logístico passou por importantes mudanças nos últimos anos, principalmente devido ao desenvolvimento do e-commerce no período da crise sanitária de 2020, que impulsionou a demanda por galpões logísticos próximos aos grandes centros. Com um consumo cada vez mais exigente, demandando entregas mais rápidas e frete gratuito, os centros logísticos das empresas varejistas necessitam estar próximos ao consumidor e com fácil acesso às principais rodovias.
Ainda assim, este mercado não é atualmente explorado de forma adequada por players do ramo imobiliário, e a grande São Paulo ainda oferece poucas opções de qualidade para atender a esta demanda. Como resultado, empresas que precisam destes espaços logísticos acabam utilizando alternativas não necessariamente aderentes às suas necessidades operacionais, como dark stores, self storages, pequenos galpões monousuários ou até mesmo condomínios logísticos existentes que até possuem especificações mínimas para uso logístico, mas bastante antigos e ineficientes.
Tudo isso resulta em uma vacância decrescente na região e provoca pressões para o incremento dos valores dos aluguéis no médio prazo, especialmente dentro do raio de até 30km do centro de São Paulo, mercado que se mostrou resiliente nos períodos de crise.